Resumo Breve
Este vídeo aborda o uso de enzimas digestivas para melhorar a digestão e reduzir sintomas como gases e estufamento. O Dr. Juliano Teles explica a importância de descartar doenças graves antes de iniciar a suplementação com enzimas, detalha como as enzimas atuam na digestão de proteínas, carboidratos e gorduras, e oferece orientações sobre como e quando utilizá-las, seja através de manipulação em farmácias ou produtos prontos disponíveis no mercado.
- Importância de descartar doenças graves antes de suplementar com enzimas digestivas.
- Diferentes tipos de enzimas para digestão de proteínas, carboidratos e gorduras.
- Formas de uso: cápsulas manipuladas (normais e gastrorresistentes) ou blends de enzimas prontos.
- Dicas sobre horários de uso e dosagens, ajustando conforme a necessidade individual.
Introdução [0:18]
O Dr. Juliano Teles inicia a live dando boas-vindas e apresentando o tema do dia: enzimas digestivas. Ele destaca que muitas pessoas têm dúvidas sobre quais enzimas tomar e como usá-las corretamente. A equipe do Dr. Juliano está presente para selecionar perguntas e responder às dúvidas dos participantes. Ele também pede para que os espectadores informem de onde estão assistindo e compartilhem a live com amigos e familiares.
A Importância das Enzimas Digestivas [2:18]
O Dr. Juliano explica queixas digestivas como má digestão, refluxo, distensão abdominal e gases são frequentemente causadas por deficiências de enzimas digestivas. Ele enfatiza a importância de descartar doenças mais sérias no estômago e intestino através de exames como endoscopia e colonoscopia antes de iniciar a suplementação com enzimas. Os sintomas comuns incluem azia, queimação, tosse devido ao refluxo, dor no peito e sensação de comida parada no estômago por horas.
Como as Enzimas Digestivas Atuam [6:17]
O corpo precisa processar e quebrar os alimentos em partículas menores para absorver nutrientes como proteínas, carboidratos e gorduras. Quando a digestão é inadequada, pedaços de comida mal digeridos alimentam uma microbiota intestinal ruim, causando estufamento e gases. Pessoas mais jovens geralmente produzem mais enzimas digestivas, enquanto indivíduos acima de 40-50 anos podem precisar de suplementação. A produção de ácido clorídrico no estômago, pepsinogênio, insulina e bile diminui com a idade, afetando a digestão.
Tipos de Enzimas e Como Usá-las [11:26]
As enzimas digestivas devem ser usadas de maneiras diferentes dependendo de onde são produzidas. Para o estômago, onde é necessário ácido e pepsina, pode-se usar cloridrato de betaína (HCL) e pepsina em cápsulas normais para que se dissolvam no estômago. Para as enzimas pancreáticas (lipase, amilase, protease), é preciso usar cápsulas gastrorresistentes, pois elas precisam ser ativadas no pH alcalino do intestino. A dosagem varia de 30 a 100 mg, dependendo do caso.
Alternativas e Recomendações de Uso [14:28]
Uma alternativa à manipulação é o uso de blends de enzimas digestivas, que já vêm prontos e contêm protease ácida e pepsina. Esses blends são tomados após as refeições, misturados em água. O cloridrato de betaína deve ser usado durante ou imediatamente após as refeições para evitar irritação no estômago. Em situações de excesso alimentar, como em churrascos, a dose pode ser duplicada.
Considerações Importantes e Saúde Gastrointestinal [17:33]
É crucial descartar doenças antes de usar enzimas digestivas para não mascarar problemas graves. O uso de enzimas ajuda a digerir os alimentos, diminuindo a fermentação e melhorando o equilíbrio da microbiota intestinal. Além disso, é importante ter uma alimentação equilibrada, mastigar adequadamente e evitar produtos alimentícios ultraprocessados. O Dr. Juliano convida os espectadores a conhecerem a plataforma Gastro e Saúde, que oferece conteúdos exclusivos sobre saúde gastrointestinal e outros temas relevantes.
Perguntas e Respostas [22:05]
O Dr. Juliano responde a diversas perguntas dos espectadores. Para vegetarianos com estômago pesado, ele recomenda o uso de enzimas digestivas para proteínas vegetais, carboidratos e gorduras, além da suplementação de vitamina B12 e coenzima Q10. Para gastrite crônica, sugere evitar glúten e laticínios. Enzimas digestivas auxiliam na absorção de nutrientes e podem ajudar em casos de gordura no fígado, embora o tratamento principal envolva emagrecimento e evitar álcool.
Enzimas Específicas e Condições Diversas [26:37]
Para intolerância a frutas fermentáveis, o Dr. Juliano indica uma dieta low FODMAP ou suplementação com celulase e alfa-galactosidase. Enzimas digestivas podem melhorar o estufamento, gases e boca amarga. Pessoas com H. pylori e diverticulite podem usar enzimas digestivas. Ele também explica que probióticos não auxiliam na digestão, sendo mais úteis após o uso de antibióticos.
Domperidona, Vesícula Biliar e Cirurgia Bariátrica [28:55]
O uso contínuo de domperidona não é recomendado, pois apenas alivia os sintomas sem tratar a causa. Após a remoção da vesícula biliar, a reposição de enzimas é necessária apenas se houver gordura nas fezes. Pacientes bariátricos necessitam de reposição de enzimas digestivas em doses maiores. Diabéticos podem usar enzimas digestivas, pois repõem o que o corpo deveria produzir.
Ácido Clorídrico, Refeições e Estufamento [31:16]
O ácido clorídrico é reposto com cloridrato de betaína. Enzimas digestivas devem ser tomadas em todas as refeições, principalmente nas principais. Para estufamento ao consumir massas, recomenda-se a suplementação com amilase. Vinagre de maçã e limão são ácidos que podem substituir o cloridrato de betaína.
Enzimas vs. Sais Biliares e Emagrecimento [33:14]
Enzimas digestivas e sais biliares podem ser tomados juntos nas refeições. Existem várias enzimas digestivas disponíveis, como bromelina e papaína, que auxiliam na digestão de proteínas. O consumo de enzimas digestivas pode auxiliar no emagrecimento, pois melhoram a absorção de proteínas, aumentando a saciedade e reduzindo a compulsão por doces e carboidratos.
Massa Muscular, Envelhecimento e Hérnia de Hiato [35:03]
A absorção adequada de proteínas é crucial para manter a massa muscular e a saúde geral. Muitas pessoas com queixas digestivas usam medicamentos para diminuir a acidez do estômago, o que pode ser prejudicial a longo prazo. Para hérnia de hiato e refluxo, o Dr. Juliano recomenda o uso de enzimas digestivas, ajuste na alimentação, elevar a cabeceira da cama e evitar deitar após as refeições. A cirurgia para hérnia de hiato é raramente necessária.
Rinite, Whey Protein e Cápsulas [41:01]
A rinite pode estar relacionada ao refluxo, causado pelo ácido ou restos alimentares que irritam a garganta. Quem toma whey protein pode precisar de enzimas digestivas, dependendo do tipo de whey (hidrolisado, isolado ou concentrado) e da idade. As cápsulas de ácido clorídrico devem ser ingeridas inteiras, enquanto as enzimas pancreáticas em cápsulas gastrorresistentes também não devem ser abertas para garantir sua eficácia no intestino.
Gordura no Pâncreas e Resumo Final [43:02]
A gordura no pâncreas não tem relação com o uso de enzimas digestivas. Para resumir, é essencial digerir carboidratos, gorduras e proteínas, quebrando-os para que o corpo possa absorver. O cloridrato de betaína e a pepsina auxiliam na digestão de proteínas no estômago, enquanto a protease, lipase e amilase atuam no intestino. As enzimas devem ser tomadas em cápsulas normais ou gastrorresistentes, dependendo do local de ação.
Convite à Plataforma e Agradecimentos [47:04]
O Dr. Juliano convida novamente os espectadores a se tornarem membros da plataforma Gastro e Saúde. Ele agradece a presença e o apoio de todos, pedindo que compartilhem o vídeo para ajudar outras pessoas. Ele encerra a live com votos de uma excelente noite e bênçãos a todos.