Breve Resumo
Este vídeo explora os gatilhos emocionais, suas origens e como eles afetam a vida das pessoas. Regina Lafer discute o conceito de congelamento emocional, a importância da terapia para lidar com traumas passados e oferece estratégias práticas para gerenciar e evitar gatilhos emocionais no dia a dia.
- Gatilhos emocionais podem vir de diversas fontes, como pessoas, palavras, ambientes e situações.
- Congelamento emocional refere-se a ficar preso a eventos traumáticos do passado, que podem desencadear reações emocionais intensas no presente.
- A terapia é fundamental para reprocessar traumas e criar novos registros emocionais.
- Estratégias como reconhecer emoções, evitar decisões precipitadas e identificar gatilhos podem ajudar a gerenciar os sentimentos.
O Que São Gatilhos Emocionais? [1:26]
Gatilhos emocionais são reações intensas desencadeadas por pessoas, palavras, opiniões, ambientes, sons, cheiros ou situações. As emoções mais comuns ativadas por esses gatilhos são raiva, tristeza, ansiedade e medo, mas também podem incluir inveja, ciúmes e insegurança. Quando um gatilho emocional tem origem em uma dor do passado, a intensidade da reação é amplificada, levando à perda de controle e sentimentos de vergonha. Além disso, gatilhos emocionais podem manifestar-se de forma psicossomática, causando sintomas físicos como falta de ar e palpitações.
Congelamento Emocional [3:07]
O congelamento emocional, no contexto discutido, refere-se a ficar preso a um evento traumático do passado. O inconsciente generaliza esse evento como perigoso, e situações semelhantes no presente acionam o gatilho, trazendo à tona conflitos emocionais. Pessoas que passaram por traumas podem apresentar comportamentos infantis, como teimosia, necessidade de ter razão e explosões emocionais. A auto-reflexão e o conhecimento podem ajudar a interromper esse ciclo, mas, em casos de dores profundas, a terapia é essencial.
Como os Gatilhos Emocionais se Iniciam [7:52]
Os gatilhos emocionais se iniciam a partir de eventos de dor, como traumas e marcas emocionais, que podem desencadear ódio, medo, tristeza, ansiedade e sintomas psicossomáticos. A história de um paciente ilustra como um evento na infância, onde ele era constantemente passado para trás, gerou um gatilho que se manifestava no trânsito, levando a reações de fúria desproporcionais. Esse comportamento ocorre porque a pessoa fica congelada na fase da vida em que sofreu o trauma, e o gatilho aciona um registro de perigo, fazendo com que ela reaja de forma irracional.
A Importância da Terapia [11:49]
A terapia é fundamental para tratar pessoas com gatilhos emocionais intensos, pois atua na origem dos gatilhos, reprocessando e gerando um novo registro a partir do evento traumático. O trauma é generalizado no inconsciente, criando um registro de medo que aciona um gatilho de proteção. A terapia ajuda a quebrar esse ciclo na raiz do problema.
Estratégias para Gerenciar Gatilhos Emocionais [13:06]
Embora evitar gatilhos emocionais possa amenizar os efeitos a curto prazo, não resolve o problema subjacente. Enfrentar e se expor aos gatilhos é importante para superar os medos. Fernando Fernandes sugere reconhecer, identificar e aceitar a emoção, esperar antes de tomar decisões precipitadas, conectar-se com o momento presente, nomear a emoção, observar os pensamentos e identificar os gatilhos. Evitar gatilhos, quando possível, e confrontá-los racionalmente são passos importantes.
Resumo e Autoconhecimento [20:24]
Em resumo, é crucial reconhecer e aceitar as emoções, evitar decisões precipitadas, identificar e nomear as emoções, observar os pensamentos e identificar os gatilhos. Pequenas mudanças e a evitação de gatilhos, quando possível, são úteis. O autoconhecimento e a compreensão da própria história de vida e crenças podem ajudar a superar questões emocionais. Se necessário, buscar ajuda profissional é fundamental para enfrentar esses desafios.