O plano que me fez acertar 44/45 em Ciências da Natureza

Breve Resumo

Este vídeo detalha as estratégias de estudo de Eduarda Farage para obter um alto desempenho na prova de Ciências da Natureza do ENEM, com foco em biologia, química e física. Ela compartilha métodos práticos e eficientes que utilizou, incluindo a importância de mapas mentais, resolução de questões, revisões estratégicas e a inversão da ordem tradicional de estudo em física.

• Biologia: Priorizar o entendimento da lógica por trás dos assuntos e aprofundar-se na correção de questões.
• Química: Adotar uma abordagem prática com esquemas visuais, resolução de questões e revisões focadas nos pontos de maior dificuldade.
• Física: Inverter a ordem tradicional de estudo, começando por tópicos mais visuais e aplicáveis, e priorizar a matéria no cronograma de estudos.

Introdução

Eduarda Farage compartilha suas estratégias para quase gabaritar a prova de natureza do ENEM 2024, acertando 43 de 44 questões. Ela oferece um método detalhado, ensinado em sua plataforma, que inclui explicações aprofundadas de química, física e biologia, além de mentorias para tirar dúvidas. O objetivo é mostrar como estudar de forma eficiente e montar um raciocínio lógico para resolver as questões.

Biologia

Para biologia, Eduarda destaca a importância de dominar a matéria, que representa uma grande parte da prova de naturezas. Ela dividia o conteúdo em fases, começando com ecologia e outros temas básicos que são frequentemente cobrados no ENEM. Em 2022, ela revisou todo o conteúdo de biologia em cerca de três meses, estudando duas horas por dia. O processo incluía o uso de mapas mentais prontos para ter uma visão geral do conteúdo, seguido de questões de pré-aula para ativar a memória e identificar pontos a serem aprofundados.

Técnicas de Revisão em Biologia

Eduarda utilizava o "free recall" para puxar informações da memória antes de ler as alternativas das questões, aumentando a retenção do conteúdo. Após as listas de exercícios, ela criava mini mapas mentais para identificar dificuldades e pontos a serem revisados. A revisão era constante, com listas misturadas de assuntos já estudados para simular o dia da prova e identificar confusões. Ela também utilizava recursos externos como o Anki (flashcards) de forma estratégica, focando em perguntas simples e funcionais, e a autoexplicação para reforçar o aprendizado.

Química

Eduarda compartilha sua experiência em estudar química do zero, enfatizando que a chave não é tentar aprender a matéria como se fosse teórica, mas sim com clareza visual, esquemas bem feitos e muita prática. Ela sugere começar com um mapa mental simples para entender a dinâmica das concentrações de soluções, por exemplo, e resolver questões antes de assistir a aulas. O ciclo de estudo incluía mapa mental, questões, identificação de dúvidas e aulas curtas focadas nos pontos problemáticos.

Conectando e Revisando Química

A estratégia de Eduarda para química envolvia conectar os conteúdos, percebendo como o que se aprende sobre características dos elementos se aplica em reações futuras. Na revisão, ela anotava os pontos de insegurança e montava listas pequenas de questões focadas nesses temas, corrigindo cada detalhe com calma. As aulas eram usadas como ferramenta de ajuste, acessadas apenas quando havia dificuldades significativas. Ela também recomenda falar em voz alta e gesticular para simular o conteúdo, ativando a memória visual, auditiva e motora.

Física

Eduarda revela que física era seu maior medo, mas que conseguiu superar ao entender que a ordem tradicional de apresentação da matéria era um obstáculo. Ela sugere começar por física dois, com temas como ondulatória, termologia e óptica, que são mais visuais e aplicáveis. Essa inversão permitiu que ela entendesse os conceitos sem depender de fórmulas complexas, tornando o estudo mais interessante e acessível.

Estratégias e Prioridades em Física

Para revisar física, Eduarda escrevia os tópicos e explicava com suas próprias palavras, agrupando conteúdos relacionados e fazendo revisões rápidas. Ela também desenhava diagramas simples para organizar o raciocínio e misturava o estudo de física com biologia ou química para evitar o esgotamento. Em fases de maior dificuldade, ela priorizava física no cronograma, dedicando mais tempo e energia a essa matéria. A chave é encarar a física com estratégia, invertendo a ordem e focando no que é possível e mais fácil de entender, para superar o medo e evoluir no aprendizado.