Breve Resumo
Este vídeo explora a questão fundamental do propósito da vida, abordando de onde viemos e por que estamos aqui. Frei Gilson usa passagens bíblicas e ensinamentos da Igreja Católica para explicar que fomos criados por Deus para participar de sua vida bem-aventurada e para manifestar sua bondade. Ele também discute a importância de amar a Deus e seguir seus mandamentos como um caminho para a felicidade eterna no céu.
- Fomos criados por Deus para participar de sua vida bem-aventurada.
- Amar a Deus e seguir seus mandamentos é essencial para alcançar a felicidade eterna.
- A Igreja e a Bíblia são guias importantes para entender o propósito da vida e o caminho para o céu.
A Busca pelo Propósito da Vida [0:00]
Frei Gilson inicia a reflexão sobre o propósito da existência humana, questionando se somos meros acidentes biológicos ou se há um plano maior para nossas vidas. Ele destaca a importância de buscar respostas para essas questões existenciais, que são levantadas por muitas pessoas ao longo da vida. O Catecismo da Igreja Católica já aborda a questão da nossa origem e do nosso fim, afirmando que Deus, em sua bondade, criou o homem para participar de sua vida bem-aventurada.
O Propósito Divino: Participar da Vida de Deus [2:46]
Deus nos criou para participarmos da sua vida, e não somos seres insignificantes para Ele. Gênesis 1:27 revela que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, o que nos convida a participar da vida divina. Efésios 1:3-5 explica que fomos escolhidos antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis, adotados como filhos por meio de Jesus Cristo. Romanos 11:36 afirma que todas as coisas são Dele, por Ele e para Ele, indicando que pertencemos a Deus e não ao mundo.
A Dupla Face da Resposta: Deus e Nós [9:25]
A resposta sobre o propósito da vida tem duas perspectivas: a de Deus e a nossa. Do ponto de vista de Deus, Ele nos fez para mostrar a sua bondade. Sendo infinitamente perfeito, Deus faz tudo com uma razão infinitamente perfeita, que é fazê-lo por Si mesmo. Uma coisa só é perfeita se é destinada a Deus. Paulo, em 1 Coríntios 13, enfatiza que mesmo as boas ações, se não forem feitas com amor a Deus, são imperfeitas. Colossenses 3:23 reforça que tudo o que fizermos deve ser feito de bom coração, como para o Senhor e não para os homens.
A Glória de Deus e a Nossa Participação [19:03]
A principal razão pela qual Deus criou o universo e a nós foi para a sua própria glória, para mostrar o seu poder e bondade infinita. No entanto, isso não significa que Deus necessite da nossa glória; a glória que damos a Ele não Lhe acrescenta nada. Deus nos criou com uma alma espiritual e imortal, o que nos dá a capacidade de participar da sua felicidade. A bondade divina se manifesta ao nos fazer participar da sua própria felicidade, algo que Ele não precisava fazer.
A Felicidade Eterna no Céu [30:15]
A felicidade para a qual Deus nos criou é a felicidade do céu. Filipenses 3:20 afirma que somos cidadãos dos céus. Apocalipse 21:4 descreve o céu como um lugar onde não haverá mais lágrimas, morte, luto, grito ou dor. A felicidade primordial do céu consiste em possuir a Deus e ser possuído por Ele. 1 Coríntios 6:17 diz que quem se une ao Senhor torna-se com Ele um só espírito. Provérbios 8:35 declara que quem encontra a Deus encontra a vida.
A Natureza da Felicidade Celestial [43:54]
A felicidade do céu, uma vez alcançada, nunca mais se poderá perder. No céu, não haverá tempo como conhecemos, nem sentimentos de espera ou monotonia. A maravilha do céu é que não acabará nunca. Salmo 89:4 compara mil anos diante de Deus a um dia que já passou. 1 Tessalonicenses 4:17 assegura que estaremos para sempre com o Senhor. A alegria do céu não será perturbada pelo pensamento de que um dia terá de acabar.
Amar a Deus na Terra: O Caminho para o Céu [57:15]
Para alcançar o céu, é preciso começar a amar a Deus nesta terra. Se não houver um princípio de amor a Deus em nosso coração aqui, não haverá fruição do amor na eternidade. Deus nos colocou na terra para que, amando-O, estabeleçamos os alicerces necessários para a nossa felicidade no céu. Se não começarmos a amar a Deus nesta vida, não haverá maneira de nos unirmos a Ele na eternidade. O céu não existirá para quem entrar na eternidade sem amor a Deus.
A Importância do Conhecimento e da Ação [1:05:41]
É evidente que não podemos amar o que não conhecemos. Por isso, é importante aprender tudo o que pudermos sobre Deus para podermos amá-Lo. A única maneira de provarmos o nosso amor a Deus é fazer o que Ele quer que façamos, sendo o tipo de ser humano que Ele quer que sejamos. João 14:15 diz: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos". O amor a Deus reside na vontade, e provamos o nosso amor pelo que estamos dispostos a fazer por Ele.
A Recompensa e a Graça Divina [1:09:14]
Aqueles que mais tiverem amado a Deus nesta vida serão mais felizes no céu. Apocalipse 22:12 afirma que a recompensa de Deus está conosco para dar a cada um conforme as suas obras. 2 Coríntios 9:6 lembra que quem semeia pouco, pouco ceifará, e quem semeia em abundância, em abundância ceifará. O céu é uma recompensa sobrenatural que alcançamos vivendo a vida sobrenatural, que é conhecer, amar e servir a Deus sob o impulso da graça.
Quem Nos Ensinará? A Igreja como Guia [1:21:58]
Deus enviou seu próprio filho, Jesus Cristo, para nos ensinar o caminho para o céu. João 14:6 declara: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim". Hebreus 1:1-2 afirma que Deus nos falou por meio de seu filho. Após a ascensão de Jesus, os apóstolos continuaram a ensinar, e a Igreja é o corpo místico de Cristo que permanece na Terra para nos guiar. 1 Coríntios 12:27 diz: "Vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte é um dos seus membros".
A Revelação Divina e a Tradição da Igreja [1:29:30]
A Igreja nos ensina as principais verdades por meio do Credo dos Apóstolos, uma declaração de fé antiquíssima. O conjunto de verdades que Deus nos ensinou é chamado de revelação divina. Após a morte do último apóstolo, não há novas verdades a serem reveladas. A Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, e está livre de erros. No entanto, nem tudo o que Jesus ensinou está na Bíblia; muitas verdades nos vieram pelo ensinamento oral dos apóstolos, transmitidos de geração em geração pelos bispos, o que chamamos de tradição da Igreja.