🌍 GEOPOLÍTICA MUNDIAL - PARTE 1 | Quer Que Desenhe

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Breve Resumo

Este vídeo do Descomplica oferece um resumo sobre geopolítica mundial, dividido em duas partes. A primeira parte aborda os aspectos gerais da geopolítica, incluindo sua definição, a ordem geopolítica mundial, a ONU e as disputas entre países. O vídeo explica como a geopolítica estuda as relações entre os Estados, a evolução da ordem mundial do multipolar ao unimultipolar, e o papel da ONU como um fórum de debate e um órgão de manutenção da paz.

  • Definição e evolução da geopolítica.
  • As ordens mundiais: multipolar, bipolar e unimultipolar.
  • O papel da ONU e suas estruturas.
  • Disputas e interesses dos países no cenário global.

Introdução à Geopolítica

A geopolítica é definida como a ciência que estuda as relações entre os Estados, abrangendo desde a amizade entre países até os comportamentos resultantes dessas relações. Em termos mais amplos, a geopolítica examina a conexão do Estado com seu território, recursos, necessidades e as relações que ele estabelece com outros Estados. As forças armadas são um dos principais instrumentos do Estado para garantir sua soberania. No contexto do capitalismo, a economia e a disponibilidade de recursos naturais ganharam importância na geopolítica dos países.

Ordens Geopolíticas Mundiais

No início do século XX, os avanços tecnológicos nos transportes e comunicações permitiram um maior intercâmbio entre os países, estabelecendo uma ordem geopolítica mundial. Essa ordem reflete uma relação de força e poder entre os Estados em nível global, onde nem todos são iguais em termos de território, população, riqueza e poderio militar. As ordens mundiais podem durar décadas, com países na liderança, e sofrem alterações ao longo do tempo. No início do século XX, existia uma ordem multipolar com várias potências como Reino Unido, França, Estados Unidos, Alemanha e Japão, mantendo um certo equilíbrio.

Da Bipolaridade à Unimultipolaridade

A Segunda Guerra Mundial desestabilizou a ordem multipolar, dando origem à "velha ordem mundial". Os impérios coloniais europeus ruíram e muitos países se tornaram independentes. O desenvolvimento bélico, com a invenção da bomba atômica, elevou os Estados Unidos ao patamar de superpotência, logo seguido pela União Soviética. Isso criou uma ordem mundial bipolar, marcada pela Guerra Fria (1947-1991), onde o mundo estava dividido entre o bloco capitalista liderado pelos EUA e o bloco comunista liderado pela URSS. Com a dissolução da União Soviética em 1991 e o esgotamento das economias planificadas, observou-se o surgimento de novos polos de poder econômico, como a União Europeia, o Japão e a China. Formou-se uma nova ordem mundial, considerada por alguns como multipolar economicamente e unipolar militarmente, devido à superioridade bélica dos EUA, resultando no termo "unimultipolar". A globalização é uma característica principal dessa ordem.

A Organização das Nações Unidas (ONU)

A relação entre os países no cenário global pode ser comparada a um tabuleiro de xadrez, e a ONU, sediada em Nova York, serve como um fórum para debate entre os países. Criada em 1945, a ONU tem como objetivo preservar a paz e a segurança no mundo, além de promover a cooperação internacional para solucionar questões econômicas, sociais, culturais e humanitárias. A estrutura da ONU é complexa e não hierárquica, dividida em cinco órgãos principais: Assembleia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Tribunal Internacional de Justiça e Secretariado. A ONU depende da contribuição dos países membros.

Conselho de Segurança da ONU e Disputas

A Assembleia Geral é o principal órgão da ONU, com 193 estados-membros, mas suas decisões são recomendações. O Conselho de Segurança possui maior poder, composto por 15 países-membros, sendo 5 permanentes com poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França. O Conselho pode investigar disputas e conflitos internacionais, autorizar ações militares e sanções econômicas. A invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003, sem autorização do Conselho, gerou questionamentos sobre a unipolaridade militar. Atualmente, o Conselho está sendo reforçado com a influência da China e da Rússia.

Reformas no Conselho de Segurança e G4

Alguns países defendem uma reforma no Conselho de Segurança, como o G4 (Alemanha, Brasil, Índia e Japão), que buscam ingressar no Conselho de forma permanente. A Argentina e o México não apoiam a entrada do Brasil com poder de veto, assim como a Coreia do Sul não apoia a entrada do Japão, e a Itália, Espanha e Turquia se opõem à entrada da Alemanha. Outros países formaram a União pelo Consenso, opositores do G4, que também defendem uma reforma do Conselho, propondo que os novos membros sejam aprovados pela Assembleia Geral.

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