Breve Sumário
Este vídeo aborda a proteção de carteiras de clientes em dólar, explorando a correlação entre o Ibovespa e o dólar durante a pandemia, a importância da diversificação de investimentos, e como o dólar se consolida em momentos de crise. São discutidas estratégias para dolarizar carteiras, incluindo fundos de investimento internacionais, ETFs, fundos cambiais, REITs, BDRs, ações e renda fixa no exterior, COIs e mercado futuro.
- A diversificação é essencial para minimizar riscos e equalizar ganhos.
- O dólar é reconhecido como uma moeda forte devido à estabilidade política e jurídica dos Estados Unidos.
- A cultura de investimento nos EUA, desde o nascimento, contrasta com a realidade brasileira, onde a dívida é mais comum.
Correlação Ibovespa e Dólar na Pandemia
O vídeo inicia mostrando um gráfico da correlação entre o dólar e o Ibovespa durante a pandemia, destacando que, apesar das oscilações, o dólar se manteve constante, ao contrário da queda brusca do Ibovespa. É mencionado que, mesmo com a recuperação posterior do Ibovespa, se os dois fossem atrelados, o dólar teria sofrido um tombo significativo. O autor compartilha uma experiência pessoal de ter perdido a oportunidade de investir durante a queda da bolsa em 2020 por falta de recursos.
Proteção da Carteira em Dólar
A discussão centraliza-se em como proteger a carteira do cliente em dólar, questionando se a dolarização é adequada para todos os investidores. A diversificação e a proteção são apontadas como razões principais para dolarizar, sendo a proteção mais relevante para investidores conservadores. O vídeo explora a volatilidade do dólar e se ela representa um risco significativo, concluindo que a moeda é forte e sua oscilação não é tão prejudicial.
Dolarização para Conservadores e a Importância da Informação
O vídeo aborda a importância de oferecer a dolarização como proteção de carteira para investidores conservadores, destacando que muitos clientes buscam proteção, mas desconhecem as opções disponíveis. É enfatizado que a obrigação do assessor de investimentos é levar informação e educação financeira aos clientes, mostrando que existem muitas opções de investimento para quem é conservador, preservando o poder de compra e oferecendo previsibilidade.
Alternativas para Dolarizar a Carteira
O vídeo explica que dolarizar a carteira é buscar alternativas e ativos que tenham exposição à moeda americana, visando receber o ganho de capital sobre as variações dessa moeda. É ressaltado que o dólar tende a se valorizar em relação a outras moedas, mesmo em situações de crise. A estabilidade política e jurídica dos Estados Unidos é um fator que contribui para a confiança no dólar.
Argumentos de Venda e a Cultura de Investimento
São discutidos argumentos de venda para a dolarização da carteira, como a proteção em casos de crise e a força da moeda. A conscientização sobre a importância de investir em dólar é fundamental, especialmente para clientes que planejam viagens ou buscam uma moeda mundial. A cultura de investimento nos Estados Unidos, onde a maioria da população investe na bolsa, contrasta com a realidade brasileira, onde a confiança no mercado financeiro ainda precisa ser quebrada.
Diversificação Geográfica e a Economia Argentina
O vídeo enfatiza a importância de diversificar geograficamente a carteira para proteger o patrimônio em caso de colapso no Brasil. É mencionado o caso da Argentina, onde a dolarização da economia foi uma medida para levantar a economia, mostrando como o dólar pode influenciar a economia de um país.
Carteiras Recomendadas e a Exposição Internacional
São apresentadas carteiras recomendadas do Itaú, mostrando que mesmo em perfis conservadores já existe um percentual de investimento internacional. Em perfis mais agressivos, a exposição ao dólar pode chegar a um terço da carteira. É importante que o cliente teste e entenda os benefícios da dolarização, com o apoio de analistas e estudos de mercado.
Instrumentos Financeiros e a Dolarização
São discutidos diversos instrumentos financeiros para dolarizar a carteira, como fundos cambiais e COIs (Certificados de Operações Estruturadas). É importante diferenciar COIs atrelados ao S&P 500, que não necessariamente dolarizam a carteira, de COIs de dólar, que permitem ganhar tanto na alta quanto na baixa da moeda. A proteção do capital é um fator importante a ser considerado ao escolher um COI.
Proteção Cambial e Notícias Relevantes
O vídeo aborda a proteção cambial como um dos principais benefícios da dolarização, destacando que a tendência é que a moeda brasileira se desvalorize e o dólar se valorize. São apresentadas notícias sobre crises e eventos geopolíticos que afetam a economia global, mostrando como o dólar se mantém resiliente.
Correlação e Fuga de Capital
A correlação entre a bolsa e o dólar é discutida, enfatizando que a fuga de capital é um problema quando investidores perdem a confiança na economia local. A correlação negativa entre ativos é importante para que um não influencie o outro em caso de crise. É mencionado um caso engraçado sobre diversificação, onde um funcionário de uma empresa de capital aberto não deve investir na própria empresa para evitar perdas duplas em caso de falência.
Índice DXY e Formas de Dolarizar a Carteira
O vídeo explica que o índice DXY mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes. São apresentadas as formas mais tradicionais de dolarizar a carteira, incluindo fundos de investimento internacionais, ETFs, fundos cambiais, REITs, BDRs, ações e renda fixa no exterior, COIs e mercado futuro.
Fundos de Investimento Internacionais e ETFs
Os fundos de investimento internacionais são geridos por profissionais que selecionam as melhores empresas para gerar lucro em dólar. Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de índice mais tranquilos e baratos, que acompanham um determinado índice. É importante considerar a liquidez dos ETFs, especialmente no Brasil.
Fundos Cambiais e REITs
Os fundos cambiais investem em diferentes moedas, buscando ganhos na variação da taxa de câmbio. Os REITs (Real Estate Investment Trusts) são equivalentes aos fundos imobiliários, com um mercado muito maior e diversos tipos de imóveis. A comercialização de REITs é mais comum em corretoras voltadas para o mercado internacional.
BDRs, Ações e Renda Fixa no Exterior
As BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são recibos de ações de empresas estrangeiras, permitindo investir em grandes empresas sem abrir conta no exterior. Ações e renda fixa no exterior oferecem acesso a empresas globais e títulos de dívida pública ou privada, com potencial de retorno elevado, mas também com custos e riscos cambiais.
Tributação e Comparação de Mercados
É mencionada a lei que tributa os rendimentos de aplicações financeiras no exterior em 15%. A comparação entre o mercado brasileiro, com 460 ativos, e o mercado americano, com milhares de empresas listadas, destaca a força e a segurança do mercado americano. A frase de Warren Buffett, "nunca aposte contra a América", reforça a confiança na economia americana.
Considerações Finais e Perguntas
O vídeo conclui com uma sessão de perguntas e respostas, reforçando que muitas informações apresentadas são para conhecimento geral e que a prática diária pode envolver um conjunto mais restrito de opções. É enfatizada a importância de diagnosticar as necessidades do cliente e direcionar para os profissionais adequados dentro da instituição financeira.