FILME   Nise O Coração da Loucura 2015

FILME Nise O Coração da Loucura 2015

Breve Resumo

Este vídeo retrata a história da Dra. Nise da Silveira, uma psiquiatra que revolucionou o tratamento de pacientes mentais no Brasil. Ao retornar ao trabalho em um hospital psiquiátrico, ela se opõe aos métodos tradicionais como lobotomia e eletrochoque, introduzindo a terapia ocupacional e a arte como formas de expressão e cura. O vídeo explora a jornada de Nise ao desafiar o sistema, promover a humanização no tratamento e reconhecer o potencial artístico e a individualidade de cada paciente.

  • Dra. Nise da Silveira revoluciona o tratamento psiquiátrico com métodos humanizados.
  • A arte e a terapia ocupacional são introduzidas como formas de expressão e cura.
  • Desafio aos métodos tradicionais como lobotomia e eletrochoque.
  • Reconhecimento do potencial artístico e da individualidade dos pacientes.

Início da Jornada de Nise da Silveira no Hospital Psiquiátrico

Dra. Nise da Silveira retorna ao trabalho em um hospital psiquiátrico e é recebida por Dr. Nelson. Ela é apresentada às instalações, incluindo as alas feminina e masculina, e observa os pacientes em diferentes estados. Durante um tour pelo hospital, Dr. Nelson explica os métodos de tratamento utilizados, incluindo a psicocirurgia, resultado de uma pesquisa de Egas Muniz, que recebeu o Nobel de medicina. A psicocirurgia é apresentada como uma solução para pacientes psicóticos agressivos, com o objetivo de torná-los aptos a uma vida social.

Apresentação da Eletroconvulsoterapia e Resistência de Nise

Após sua apresentação, Dra. Nise assiste a uma palestra sobre eletroconvulsoterapia (ECT) ministrada pelo Dr. Marcelo Mourão, que descreve o método como o mais moderno no tratamento de doenças mentais. A ECT induz convulsões através da eletricidade, com o objetivo de eliminar casos resistentes a outros tratamentos. Dra. Nise expressa sua discordância com os métodos violentos de tratamento, enquanto Dr. Nelson defende a lobotomia, citando altos índices de sucesso. Diante da recusa de Nise em praticar tais métodos, ela é designada para o setor de terapia ocupacional, considerado de menor importância e administrado por serventes.

Implementação da Terapia Ocupacional e Primeiros Contatos com Pacientes

Dra. Nise assume o setor de terapia ocupacional e expressa sua insatisfação com a forma como o setor é tratado. Ela busca transformar o ambiente em um local agradável e produtivo, começando pela limpeza e organização do espaço. Nise conhece os funcionários Ivone e Lima, e juntos começam a implementar mudanças no setor. Ela questiona a função da terapia ocupacional e busca formas de colaborar com os outros doutores, introduzindo novas atividades que auxiliem no tratamento dos pacientes.

Criação de um Espaço de Expressão e Interação

Dra. Nise cria um espaço acolhedor para os pacientes, incentivando a liberdade de expressão e a interação entre eles. Ela organiza uma roda para que todos se vejam e se conheçam, buscando entender as necessidades de cada um. Nise permite que os pacientes se sintam à vontade, sem forçar a obediência, e valoriza a escuta e a observação como ferramentas de trabalho. Ela introduz atividades como jardinagem, incentivando o contato com a natureza e o cultivo da vida.

Desafios e Encontros no Hospital

Dra. Nise enfrenta desafios ao lidar com a realidade do hospital, como a violência e o isolamento dos pacientes. Ela se preocupa com o bem-estar de Adelina, uma paciente que permanece isolada na cama, e tenta se aproximar dela, oferecendo afeto e atenção. Nise se depara com a agressividade de outros pacientes e questiona os métodos de tratamento utilizados, buscando alternativas mais humanizadas. Ela conhece Almir, um funcionário do hospital, e o convida para participar das atividades com os pacientes, promovendo a interação e a quebra de barreiras.

A Arte como Ferramenta de Expressão e Cura

Dra. Nise recebe o apoio do Dr. Mário, que se interessa por belas artes e propõe a criação de um ateliê de pintura no hospital. Ela aceita a proposta e começa a implementar a arte como ferramenta de expressão e cura para os pacientes. Nise observa a produção artística de Fernando, um paciente que expressa suas emoções e experiências através da pintura, e se preocupa com seu estado emocional. Ela também acompanha o trabalho de Belino, que cria uma boneca, e incentiva a expressão artística de todos os pacientes.

O Ateliê de Pintura e a Descoberta de Talentos

Dra. Nise inicia as atividades no ateliê de pintura, incentivando os pacientes a expressarem seus sentimentos e emoções através da arte. Ela observa a produção artística de Adelina, Pedro e Carlinhos, e valoriza a individualidade de cada um. Nise se depara com a agressividade de Rafael, um paciente que reage de forma violenta, e busca entender as causas de seu comportamento. Ela também conhece Lúcio, um paciente que demonstra talento para a modelagem, e o incentiva a desenvolver suas habilidades.

A Importância da Individualidade e da Liberdade de Expressão

Dra. Nise orienta sua equipe a evitar o termo "paciente" e a tratar as pessoas como "clientes", valorizando sua individualidade e autonomia. Ela incentiva a liberdade de expressão no ateliê de pintura, permitindo que os pacientes criem livremente, sem interferência. Nise observa a produção artística de Rafael e reconhece seu talento, buscando formas de valorizar seu trabalho. Ela também se interessa pelas mandalas de Carlos, que expressam sua busca por reorganização e equilíbrio.

Reconhecimento e Apoio Externo

Dra. Nise recebe o apoio de D mar, uma artista plástica que se oferece para estagiar no hospital, impressionada com o trabalho realizado. Ela também recebe desenhos de Rafael feitos na infância, revelando seu talento desde cedo. Nise organiza um evento especial para que os pacientes escolham roupas e se sintam valorizados, promovendo a autoestima e a socialização. Ela convida Emídio para participar do evento, buscando integrá-lo às atividades do hospital.

A Festa e a Expressão da Individualidade

Durante a festa, os pacientes se expressam livremente, cantando, dançando e interagindo uns com os outros. Nise observa a alegria e a espontaneidade dos pacientes, valorizando a individualidade de cada um. Ela se emociona ao ver Emídio cantando e se integrando ao grupo, reconhecendo o poder da música e da arte na recuperação dos pacientes. Nise incentiva a participação de todos, promovendo a inclusão e a quebra de preconceitos.

A Arte como Linguagem do Inconsciente

Dra. Nise acompanha o trabalho de Rafael, incentivando-o a desenhar e a expressar seus sentimentos através da arte. Ela observa a interação entre Rafael e Marta, reconhecendo o potencial da relação como fonte de inspiração. Nise valoriza a produção artística de Carlos, reconhecendo a beleza e a originalidade de suas obras. Ela envia cartas para Carl Jung, compartilhando suas descobertas e buscando apoio para seu trabalho.

Desafios e Conflitos com a Psiquiatria Tradicional

Dra. Nise enfrenta a resistência da psiquiatria tradicional, que questiona seus métodos e a eficácia da terapia ocupacional. Ela se opõe à transferência de pacientes crônicos para o hospício de Jacarepaguá, defendendo a importância do tratamento humanizado e da valorização da individualidade. Nise se intriga com as obras de Fernando, que expressam suas emoções e experiências através da pintura, e busca entender o significado de suas criações. Ela se preocupa com a organização das obras de arte, buscando preservar a individualidade de cada artista.

A Visita de Mário Pedrosa e o Reconhecimento da Arte

Dra. Nise recebe a visita de Mário Pedrosa, um renomado crítico de arte, que se impressiona com a qualidade das obras produzidas no ateliê de pintura. Ele reconhece o talento dos pacientes e a importância do trabalho realizado por Nise, valorizando a expressão artística como forma de comunicação e cura. Nise apresenta seu trabalho aos doutores, explicando a importância da abstração e das imagens geométricas na produção artística dos pacientes. Ela defende a ideia de que a esquizofrenia está associada à perda da linguagem lógica, mas que os pacientes estão se comunicando em outra linguagem, uma língua esquecida que precisa ser reaprendida.

Confronto com a Psiquiatria Tradicional e Defesa da Arte

Dra. Nise enfrenta a oposição do Dr. César, que questiona a eficácia da terapia ocupacional e defende os métodos tradicionais de tratamento. Ela rebate as críticas, afirmando que seu objetivo é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e não apenas curá-los. Nise defende a importância da arte como forma de expressão e cura, contrapondo-se à violência e à desumanização dos métodos tradicionais. Ela se emociona ao ver o trabalho de Lúcio, reconhecendo seu talento e sua capacidade de se expressar através da arte.

A Busca pela Reconciliação e a Luta pela Humanização

Dra. Nise busca a reconciliação entre Emídio e seu irmão Aurélio, incentivando-os a conversar e a se reconectarem. Ela se preocupa com o bem-estar de Fernando, que está prestes a ser submetido a uma lobotomia, e tenta impedir o procedimento, defendendo a importância de preservar sua capacidade de se emocionar e de se expressar através da arte. Nise enfrenta a oposição do Dr. César, que defende a lobotomia como forma de tratamento, e busca apoio na mãe de Fernando, que retira a autorização para o procedimento.

A Exposição e o Reconhecimento da Arte

Dra. Nise recebe uma carta de Carl Jung, que se impressiona com a riqueza das obras produzidas no ateliê de pintura e reconhece a importância do trabalho realizado. Ela enfrenta a oposição da administração do hospital, que questiona a presença de animais no local, mas defende a importância dos animais como coterapeutas. Nise se preocupa com o estado emocional de Fernando, que está agitado e agressivo, e busca formas de acalmá-lo e de protegê-lo.

A Música como Refúgio e a Expressão da Dor

Dra. Nise utiliza a música como forma de acalmar Fernando, que está agitado e agressivo. Ela observa a reação dos pacientes à música, reconhecendo o poder da arte como forma de expressão e de alívio da dor. Nise acompanha o trabalho de Emídio, que expressa suas emoções e experiências através da pintura, e se emociona com a beleza e a originalidade de suas obras. Ela reconhece o talento de Emídio como pintor, valorizando sua capacidade de se expressar através da arte.

A Descoberta de Talentos e a Valorização da Arte

Dra. Nise reconhece o talento de Emídio como pintor, valorizando sua capacidade de se expressar através da arte. Ela conversa com Lúcia, uma amiga que se interessa pelo trabalho realizado no hospital, e busca formas de divulgar a arte produzida pelos pacientes. Nise enfrenta a resistência da administração do hospital, que questiona seus métodos e a eficácia da terapia ocupacional. Ela se preocupa com o estado emocional de Rafael, que está isolado e deprimido, e busca formas de ajudá-lo a se reconectar com o mundo.

A Despedida e a Busca por Novos Caminhos

Dra. Nise conversa com Aurélio, o irmão de Emídio, sobre a possibilidade de levá-lo para casa, buscando proporcionar-lhe um ambiente mais acolhedor e familiar. Ela se preocupa com o estado emocional de Rafael, que está sofrendo com a partida de Marta, e busca formas de ajudá-lo a superar a dor. Nise organiza uma festa de despedida para Emídio, celebrando sua recuperação e sua nova vida como artista. Ela se emociona ao ver Emídio cantando e se integrando ao grupo, reconhecendo o poder da música e da arte na recuperação dos pacientes.

A Crise e a Defesa do Tratamento Humanizado

Dra. Nise enfrenta uma crise no hospital, quando Lúcio tem um surto e agride um enfermeiro. Ela defende o tratamento humanizado e a importância de não interromper o processo de recuperação dos pacientes. Nise se opõe aos métodos violentos de tratamento, buscando alternativas mais eficazes e respeitosas. Ela se emociona ao ver o trabalho de Lúcio, reconhecendo seu talento e sua capacidade de se expressar através da arte.

A Exposição e o Reconhecimento da Arte

Dra. Nise organiza uma exposição com as obras produzidas no ateliê de pintura, buscando divulgar o trabalho dos pacientes e sensibilizar a sociedade para a importância do tratamento humanizado. Ela se emociona ao ver o reconhecimento do público e da crítica especializada, valorizando a expressão artística como forma de comunicação e cura. Nise dedica a exposição aos pacientes, reconhecendo seu talento e sua capacidade de se expressar através da arte. Ela encerra a exposição com uma frase inspiradora, incentivando a todos a lutar por um mundo mais justo e igualitário.

A Recuperação e a Integração Social

Dra. Nise celebra a recuperação dos pacientes e sua integração social, valorizando a importância do trabalho realizado no hospital. Ela se emociona ao ver os pacientes cantando e dançando, expressando sua alegria e sua liberdade. Nise encerra o vídeo com uma mensagem de esperança, incentivando a todos a acreditar no potencial de cada indivíduo e a lutar por um mundo mais humano e solidário.

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