Estratégias Financeiras - Gestão financeira na geração de valor para a empresa: entrevista com Lucy

Estratégias Financeiras - Gestão financeira na geração de valor para a empresa: entrevista com Lucy

Breve Resumo

Este vídeo apresenta uma entrevista com a professora Luc Souza, presidente do conselho da Apimec Brasil, sobre a crescente importância das práticas ESG (ambiental, social e de governança) nas decisões financeiras das empresas. A discussão aborda como as empresas estão adotando posições que influenciam seus negócios e a geração de valor, a transparência nas práticas socioambientais e a importância de métricas para quantificar o impacto ESG. Além disso, são mencionados os padrões internacionais de contabilidade (IFRS) e as iniciativas do mercado financeiro para promover boas práticas e atrair empresas com responsabilidade socioambiental.

  • Práticas ESG e sua crescente importância nas decisões financeiras das empresas.
  • Transparência nas práticas socioambientais e a necessidade de métricas para quantificar o impacto ESG.
  • Padrões internacionais de contabilidade (IFRS) e iniciativas do mercado financeiro para promover boas práticas.

Introdução e a Importância do ESG nas Empresas [0:08]

A professora Luc Souza discute como as empresas estão cada vez mais se deparando com as práticas ESG, que abrangem meio ambiente, práticas sociais e governança corporativa. Ela destaca a importância de as empresas assumirem posições que influenciem seus negócios e a geração de valor, adotando essas práticas. A preocupação com esses aspectos já existia desde os anos 90, com o balanço social, onde a Apimec e outras entidades apoiavam a transparência das empresas em relação aos aspectos sociais.

Transparência e Demandas dos Investidores [2:05]

Os analistas começaram a demandar das empresas, principalmente as de capital aberto, transparência em relação às questões ambientais e boas práticas de governança corporativa. Foi criado o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) para promover essas práticas. Os investidores e profissionais de investimento têm requerido progressivamente essa transparência das empresas, levando em consideração na recomendação de investimento.

Padrões Internacionais de Contabilidade e Sustentabilidade [3:54]

Desde 2010, as companhias abertas seguem o padrão internacional de contabilidade (IFRS). Recentemente, foi criado um grupo irmão chamado ISB, que requer transparência nas práticas de sustentabilidade. O Brasil criou o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS) para trazer os pronunciamentos de sustentabilidade aplicados no mercado internacional para as empresas brasileiras. As empresas terão uma formatação para se pronunciar sobre seus aspectos socioambientais, com critérios estabelecidos para diferentes setores.

Preparação das Empresas e o Papel dos Gestores [6:48]

As empresas, principalmente as listadas em bolsa, estão se preparando para atender às demandas de transparência socioambiental. A professora Luc recomenda que os futuros gestores, mesmo em empresas menores, atentem a essas novidades, que se tornarão mandatórias. Os analistas e investidores receberão essas informações e demandarão cada vez mais transparência, dentro de parâmetros acordados. Os gestores precisam se adaptar a esse movimento, levando em conta os riscos e a natureza do negócio.

Iniciativas do Mercado Financeiro e Índices de Sustentabilidade [8:27]

A bolsa brasileira B3 criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), composto por ações de empresas que voluntariamente dão transparência às suas práticas ambientais. As empresas preenchem um questionário e podem ser incorporadas à carteira teórica desse índice, que serve como parâmetro para investidores com essa preocupação. Existem fundos ESG que seguem esse índice, além de outros índices como o de governança e o de carbono eficiente. O mercado financeiro tem criado mecanismos para atrair as empresas para boas práticas, visando valorizar aquelas com responsabilidade socioambiental.

Desafios e a Evolução do Mercado ESG [10:51]

Convencer investidores e analistas a olhar para os aspectos ESG não foi fácil. Os investidores estrangeiros, principalmente do mercado europeu, foram os primeiros a se interessar, seguidos pelos investidores institucionais domésticos, como os fundos de pensão. Mesmo os mais resistentes começaram a entender que o movimento ESG veio para ficar. Gestoras de grande porte têm lançado fundos ESG para atender investidores com essa preocupação.

Oportunidades para Empresas Menores e Recado aos Futuros Gestores [14:06]

Empresas menores, mesmo as familiares e não listadas em bolsa, devem se preparar para as demandas ESG, pois precisarão de crédito e participação societária no futuro. Investidores perguntarão sobre essas práticas e poderão exigi-las se se tornarem acionistas. A professora Luc reforça o recado aos futuros gestores para que fiquem ligados a essas questões, que estão se espraiando no mercado.

Recado Final aos Futuros Gestores [15:41]

A professora Luc aconselha os futuros gestores a ficarem atentos e buscarem conhecimento nas entidades de mercado, que oferecem cursos e eventos gratuitos. A Apimec, por exemplo, tem um encontro ESG anual e gratuito, voltado para as empresas. É importante se preocupar não só com a performance financeira, mas também com o impacto socioambiental do negócio.

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Date: 11/6/2025 Source: www.youtube.com
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