Breve Resumo
Este vídeo apresenta o novo ETF da AREA11 (AVP Renda Automática), focado em gerar renda mensal com baixo risco através de títulos do Tesouro IPCA+. O ETF visa simplificar o processo de investimento em renda fixa, oferecendo pagamentos mensais, proteção contra a inflação e uma tributação fixa de 15%.
- O ETF investe em títulos do Tesouro IPCA+ com juros semestrais, mas distribui os rendimentos mensalmente.
- A gestão do ETF é passiva, com rebalanceamento mensal para otimizar a distribuição de dividendos.
- O ETF é negociado na B3 e disponível em diversas corretoras.
Renda mensal com baixo risco [0:00]
Raul Sena discute como obter renda mensal com baixo risco, comparando opções como fundos imobiliários e renda fixa. Fundos imobiliários distribuem renda mensalmente, mas são renda variável e a cota pode não acompanhar a inflação. Apartamentos podem valorizar, mas a cota dos fundos imobiliários oscila, o que pode ser um risco para investidores conservadores.
Vale a pena investir em FIIs? [0:30]
O vídeo aborda a questão de investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) para obter renda mensal. Apesar de FIIs oferecerem dividendos mensais, eles são considerados investimentos de renda variável, sujeitos a oscilações e riscos de mercado. A rentabilidade pode ser atrativa, mas não garante proteção contra a inflação, exigindo cálculos complexos para avaliar o retorno real.
FII x alugar casas [1:20]
O vídeo compara o investimento em Fundos Imobiliários (FIIs) com o aluguel de casas, destacando que, embora os FIIs possam oferecer rendimentos mensais isentos de impostos, a valorização de um imóvel físico ao longo do tempo é uma vantagem a ser considerada. A oscilação diária das cotas dos FIIs pode ser um fator de preocupação para investidores avessos ao risco, que preferem a estabilidade da renda fixa.
Vale a pena investir em renda fixa? [2:30]
O vídeo explora opções de renda fixa para gerar renda mensal, como CDBs e Tesouro Selic, que não possuem o risco de oscilação da cota. No entanto, para obter renda mensal, seria necessário resgatar o valor periodicamente, o que pode ser complicado devido ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) regressivo e à necessidade de monitorar e reinvestir os rendimentos para garantir a correção pela inflação.
Tesouro IPCA+ [3:59]
O Tesouro IPCA+ com juros semestrais é apresentado como uma alternativa interessante, pois oferece proteção contra a inflação e paga juros semestralmente. É possível montar uma carteira com diferentes vencimentos para receber pagamentos a cada três meses, mas ainda exige uma logística para organizar os pagamentos mensais.
Vale a pena comprar Tesouro IPCA? [5:30]
O vídeo discute a possibilidade de montar uma carteira de Tesouro IPCA+ com diferentes vencimentos para tentar cobrir todos os meses do ano, mas ressalta que essa estratégia exige acompanhamento e organização para garantir um fluxo de renda mensal consistente. A complexidade dessa gestão levou à reflexão sobre a criação de um produto mais simples e eficiente.
ETFs de renda fixa [6:00]
O vídeo introduz a ideia de um ETF (Exchange Traded Fund) de renda fixa que invista em Tesouro IPCA+ com juros semestrais e distribua os rendimentos mensalmente. A vantagem do ETF é a tributação fixa de 15% e a gestão automática, eliminando a necessidade de o investidor se preocupar com o rebalanceamento da carteira e o reinvestimento dos juros.
Novo ETF da AUVP [8:32]
É apresentado o novo ETF da AREA11, em parceria com a TEVA e o BTG Pactual, com o ticker AREA11. O ETF tem como objetivo gerar renda automática mensal, com seleção inteligente de ativos, ponderação para maximizar a rentabilidade e distribuição constante de cupons. Além disso, ETFs de renda fixa são isentos de IOF, taxa de performance e come-cotas.
Metodologia do AREA11 [10:41]
A metodologia do AREA11 envolve a seleção de NTNBs (Notas do Tesouro Nacional Série B) emitidas pelo Tesouro Nacional, com exclusão de títulos com vencimento próximo. Os ativos elegíveis devem ter um volume mínimo de negociação no mês anterior. O market maker garante a liquidez do ETF, criando ou recomprando cotas para manter o preço alinhado com o valor dos títulos subjacentes.
AREA11 x IMAB [13:00]
O vídeo compara o desempenho do AREA11 com o IMAB (Índice de Mercado ANBIMA de títulos públicos indexados à inflação), mostrando que o AREA11 apresenta um desempenho superior em alguns períodos, mesmo distribuindo dividendos mensalmente, enquanto o IMAB não distribui. A seleção inteligente de ativos e a alocação eficiente contribuem para essa performance.
Qual o valor da cota? [14:11]
O valor inicial da cota do AREA11 será em torno de R$ 100, como qualquer ETF listado na bolsa. O preço da cota irá oscilar de acordo com as negociações, mas o market maker atuará para manter o preço alinhado com o valor dos títulos que compõem o ETF.
O ETF vai vender em todas as corretoras? [14:58]
O ETF AREA11 será negociado na B3 e estará disponível em diversas corretoras, como Itaú e Bradesco. O código de negociação é AREA11, e a compra é feita na parte de renda variável da corretora, como se fosse uma ação.
Qual a distribuição dos dividendos? [15:20]
A expectativa de distribuição de dividendos do AREA11 é de cerca de 5,7% ao ano, corrigido pela inflação, o que equivale a aproximadamente 0,47% ao mês. Esse valor já está corrigido pela inflação, garantindo a proteção do poder de compra do investidor.
O impostos sobre dividendos [16:10]
O rendimento mensal do AREA11 paga imposto de renda, mas a alíquota é de apenas 15%, retido diretamente na fonte. Essa é uma vantagem em relação ao Tesouro Direto, onde a alíquota inicial é de 22,5% e só cai para 15% após dois anos.
Como o ETF terá dividendos mensais? [16:30]
O ETF consegue distribuir dividendos mensais mesmo investindo em títulos que pagam semestralmente através de uma metodologia que combina diversos vencimentos e ajusta os pesos para espalhar os cupons, resultando em um fluxo mensal constante.
Qual a taxa de administração? [16:47]
A taxa de administração do AREA11 deve ser de 0,20% a 0,30% ao ano, considerada baixa e com impacto mínimo na rentabilidade do investidor. O custo do formador de mercado é pago pelo BTG Pactual e não sai do bolso do investidor.
AREA11 x CDB x Tesouro IPCA [17:06]
O vídeo compara o AREA11 com CDBs e Tesouro IPCA Direto. No CDB, a rentabilidade depende do banco e não há correção pela inflação. No Tesouro IPCA+, o IR é regressivo e o fluxo é semestral. O AREA11 oferece inflação mais juros reais, renda mensal e IR fixo de 15%.
AREA11 x FIIs [17:26]
O AREA11 é comparado com Fundos Imobiliários (FIIs), destacando que os FIIs podem oferecer renda, mas o risco é maior devido à possibilidade de vacância e inadimplência. O AREA11 oferece maior estabilidade, com risco soberano (Tesouro Nacional) e menor volatilidade.
Como funciona a marcação a mercado? [17:44]
O vídeo explica que o valor da cota do AREA11 pode oscilar devido à marcação a mercado, mas o desenho da carteira foi feito para suavizar essa volatilidade. Quem compra para fluxo mensal não precisa se preocupar com o valor da cota, pois no vencimento os títulos corrigirão. Se a taxa de juros cair, a cota pode subir, e vice-versa.
Vale a pena investir valores altos? [18:30]
Investir um valor alto no AREA11 pode gerar uma renda mensal significativa e constante, como se fosse um aluguel, mas com risco muito menor. O valor principal está sempre protegido e pingando todo mês, sem as preocupações de um imóvel.
ETF tem bitributação? [18:50]
O ETF não tem bitributação. O imposto é retido diretamente na fonte no momento da distribuição dos rendimentos.
Data de lançamento novo ETF da AUVP [18:56]
O ETF AREA11 estará disponível para compra a partir do dia 23 às 10 da manhã em qualquer corretora. A metodologia foi criada em parceria com a TEVA e o BTG Pactual.
Os riscos do ETF [20:18]
O vídeo aborda o risco de desvalorização da cota do ETF, mas explica que o market maker atuará para comprar e desmembrar o ETF se o valor de mercado estiver abaixo do valor dos títulos subjacentes, garantindo que o preço volte ao normal.
Perguntas e respostas [22:12]
O vídeo responde a perguntas frequentes sobre o ETF, como a tributação dos dividendos (15% retido na fonte), a taxa de administração (0,30%) e a metodologia de gestão passiva. O vídeo também compara o AREA11 com outros produtos financeiros, como o TFLO e consórcios, destacando as vantagens do ETF.