CÍNTIA CHAGAS - Inteligência Ltda. Podcast #1651

CÍNTIA CHAGAS - Inteligência Ltda. Podcast #1651

Breve Resumo

Cíntia Chagas retorna ao Inteligência Ltda para discutir uma variedade de tópicos, desde a evolução de sua carreira como professora de português e palestrante, até suas opiniões sobre a língua portuguesa na era da inteligência artificial e suas experiências pessoais com relacionamentos abusivos. Ela também oferece dicas de oratória e etiqueta, além de compartilhar suas paixões e frustrações.

  • A luta contra o dialeto não binário e a defesa da norma culta da língua portuguesa.
  • A importância da oratória e da etiqueta para o sucesso pessoal e profissional.
  • A experiência pessoal de Cíntia em um relacionamento abusivo e a necessidade de conscientização sobre a violência doméstica.

Abertura [0:00]

O apresentador Rogério Vilela introduz o programa, destacando a importância da correção linguística e brincando com o estilo "anacrônico" de Cíntia Chagas, conhecida por usar termos como "supimpa" e "cerelepe pimpão". Ele também menciona os parceiros do programa, como o Estratégia Concursos, e convida os espectadores a se tornarem membros do canal e a deixarem seus likes.

Apresentação [3:20]

Vilela expressa sua admiração por Cíntia, mencionando que o personagem que ela interpreta no Instagram difere de sua personalidade na vida real. Cíntia concorda, questionando qual persona ela assume no programa. A discussão se estende à timidez e ao mau humor como traços comuns em pessoas que trabalham com humor, e Cíntia compartilha suas próprias dificuldades matinais e irritações, como a misofonia.

O que mudou de 2021 pra cá [5:00]

Cíntia relata que sua vida mudou totalmente desde 2021. Naquela época, ela participava de vários podcasts por semana e lutava contra o dialeto não binário, defendendo o idioma português. Ela menciona que foi a primeira pessoa conhecida no país a falar sobre o dialeto não binário de forma tão aguerrida, utilizando seu conhecimento técnico como formada em Letras pela UFMG.

O dialeto não Binário [6:00]

Cíntia descreve o dialeto não binário como um movimento de uma elite cultural que exclui em vez de incluir, afetando cegos, surdos, disléxicos e autistas. Ela explica que o dialeto, que visa incluir pessoas que não se identificam com gêneros masculino ou feminino, utiliza termos como "amigue" em vez de "amigo" ou "amiga". Cíntia usou essa pauta em seu Instagram por muito tempo e se considera uma conservadora linguística.

A IA deixou as pessoas mais ignorantes [11:00]

Cíntia discute como a inteligência artificial e a escassez vocabular têm diminuído o QI médio da população. Ela argumenta que a falta de recursos linguísticos dificulta a criação de pensamentos elaborados e a interpretação de textos. A situação é agravada pela inteligência artificial, que oferece tudo pronto e mastigado, tornando as pessoas mais preguiçosas e ignorantes.

Início da carreira de palestrante [17:00]

Cíntia relembra o início de sua carreira como palestrante, quando palestrava de graça em eventos. Ela menciona que, em 2020, mudou-se para São Paulo e fechou seu cursinho em Belo Horizonte após lançar um curso de gramática para adultos que lhe rendeu um bom dinheiro. Paralelamente, ela participava de muitas entrevistas para promover seu trabalho no Instagram.

É chique ou não é chique [22:00]

Em 2023, Cíntia viralizou ao responder a uma pergunta sobre a palavra "top", afirmando que quem a usa é cafona. O vídeo lhe rendeu muitos seguidores e a motivou a dar respostas mais ácidas, expressando sua personalidade naturalmente politicamente incorreta. Ela também viralizou ao corrigir a forma "chiquérrimo" para "chiquíssimo", e passou a dar dicas sobre o que é chique ou não na língua portuguesa, vestimenta e comportamento.

Dicas de oratória [34:00]

Cíntia compartilha dicas de oratória, mencionando que sua palestra mais requisitada é sobre o tema, com versões para advogados e para o público em geral. Ela enfatiza a importância de interagir com a plateia e de usar a voz e a postura para transmitir seriedade e emoção. Cíntia também ensina como recusar convites de forma educada e como lidar com pessoas insistentes, utilizando técnicas de argumentação e repetição.

A etiqueta digital [44:00]

Cíntia aborda a etiqueta digital, destacando a importância de ser formal em um primeiro contato e de evitar abreviações e gírias em comunicações profissionais. Ela também menciona que é grosseiro ligar para alguém diretamente ou enviar áudios sem avisar, especialmente quando não se conhece a pessoa.

Estrangeirismo e gerúndio [50:00]

Cíntia critica o uso excessivo de estrangeirismos, especialmente no mundo corporativo, e a tradução mal feita do gerúndio do inglês para o português. Ela explica que a língua portuguesa não aceita dois verbos antes do gerúndio e que o gerúndio indica continuidade, sendo inadequado em situações como "vou estar transferindo a ligação".

Início da carreira de entrevistadoras [58:00]

Cíntia relata como começou a entrevistar pessoas famosas em sua casa durante a pandemia, começando com o ex-presidente Collor. Ela explica que convidou Collor para falar sobre português, aproveitando seu bom domínio da língua. A entrevista com Collor abriu portas para outras entrevistas com políticos como Temer, e Cíntia passou a receber os convidados em um apartamento alugado e decorado, cuidando de todos os detalhes da produção.

Relacionamentos abusivos [1:20:00]

Cíntia discute a questão dos relacionamentos abusivos, mencionando que a falta de autoestima e de informação contribui para que mulheres caiam nesse tipo de relação. Ela explica que o agressor geralmente se apresenta como um príncipe encantado, mas depois começa a controlar e a agredir a vítima, que se sente culpada e tenta agradá-lo para recuperar o relacionamento idealizado.

Processo de silenciamento da vítima [1:36:00]

Cíntia relata que, após denunciar seu agressor, sofreu uma campanha difamatória orquestrada para silenciá-la e destruir sua reputação. Ela menciona que a campanha envolveu sites de fofoca, jornalistas pagos e até tentativas judiciais de impedi-la de falar sobre o caso. Cíntia expressa sua indignação por ser impedida de falar sobre sua experiência como vítima de violência doméstica.

A Saúde mental após a separação [1:44:00]

Cíntia fala sobre as consequências psicológicas, físicas e profissionais da violência doméstica, mencionando o medo de morrer e a dificuldade de seguir em frente. Ela relata que encontrou apoio em amigos como o Padre Fábio de Melo e que está namorando um homem que é o oposto de seu agressor. Cíntia expressa sua esperança de que seu caso sirva de exemplo para outras mulheres e que ela possa falar abertamente sobre o assunto no futuro.

Sou muito fã do Elvis [1:58:00]

Cíntia revela sua paixão por Elvis Presley, mencionando que chora ao assistir seus vídeos e que admira tudo nele. Ela descreve suas apresentações favoritas e explica que Elvis a emociona por causa de seus trejeitos e caras e bocas. Cíntia também comenta sobre a exploração de artistas por empresários e contratantes, mencionando sua própria experiência com um contratante que lhe causou prejuízos financeiros e de imagem.

Considerações Finais [2:36:00]

Cíntia descreve sua rotina diária, que inclui exercícios físicos, alimentação saudável, leitura e produção de conteúdo para as redes sociais. Ela também compartilha suas opiniões sobre filmes, livros e a vida em geral, expressando sua melancolia e seu desejo de que a vida seja menos dura. Cíntia e Vilela respondem a perguntas dos espectadores sobre erros de português, relacionamentos e dicas para estudantes.

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Date: 9/28/2025 Source: www.youtube.com
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