BOTÂNICA - PLANTAS GIMNOSPERMAS

BOTÂNICA - PLANTAS GIMNOSPERMAS

Breve Resumo

Este vídeo do Canal Ciências explora as gimnospermas, plantas vasculares que possuem sementes, mas não frutos. O vídeo aborda a evolução e a importância da semente para a sobrevivência das plantas, a diversidade das gimnospermas, como araucárias e sequoias, e sua independência da água para a reprodução. Além disso, o vídeo detalha o ciclo de vida das gimnospermas, desde a formação dos estróbilos masculinos e femininos até a germinação da semente, e destaca a importância ecológica e econômica dessas plantas.

  • As gimnospermas são plantas vasculares com sementes, mas sem frutos.
  • A semente foi uma inovação evolutiva crucial para a sobrevivência das plantas.
  • O ciclo de vida das gimnospermas envolve estróbilos masculinos e femininos, polinização e fecundação.
  • As gimnospermas têm importância ecológica e econômica, sendo utilizadas em diversas indústrias.

Introdução às Gimnospermas

O vídeo começa apresentando as gimnospermas, plantas vasculares que se caracterizam por possuírem sementes, mas não frutos. A palavra "gimnosperma" significa "semente nua", indicando que suas sementes não são protegidas por um fruto. A principal característica evolutiva das gimnospermas é a semente, que garante proteção ao embrião e atrai animais que ajudam na dispersão das sementes, aumentando sua capacidade de sobrevivência. Existem cerca de 840 espécies de gimnospermas, incluindo araucárias e sequoias, que podem atingir grandes alturas.

Independência da Água e Estróbilos

Diferentemente das pteridófitas e briófitas, que dependem da água para a reprodução sexuada, as gimnospermas foram as primeiras plantas a apresentar independência da água para esse processo. As gimnospermas possuem estróbilos, estruturas relacionadas à reprodução sexuada. O termo "gimnospermas" abrange quatro filos distintos: Cycadophyta, Gnetophyta, Ginkgophyta e Coniferophyta.

Ciclo de Vida das Gimnospermas: Estróbilos Masculinos

O ciclo de vida das gimnospermas começa com a análise dos estróbilos. Os estróbilos masculinos são formados por folhas modificadas chamadas microsporófilos. Cada microsporófilo contém esporângios denominados microsporângios, onde células diplóides sofrem meiose, originando esporos masculinos (micrósporos). No interior do esporângio, cada esporo inicia a formação do gametófito masculino, que é muito reduzido e composto por apenas quatro células, incluindo as células do tubo e as células generativas. O gametófito permanece protegido pela parede do esporo, que apresenta duas projeções laterais em forma de asa, formando o grão de pólen, que é então liberado e transportado pelo vento.

Ciclo de Vida das Gimnospermas: Estróbilos Femininos

Os estróbilos femininos são estruturas onde os óvulos são diferenciados e recebem o nome de escamas ovulíferas, que correspondem a ramos modificados. Cada óvulo possui um tecido de revestimento denominado tegumento, que protege os esporângios (megasporângios). No tegumento, encontra-se uma abertura denominada micrópila, por onde os grãos de pólen entram. Em cada megasporângio, uma célula diplóide sofre meiose, dando origem a quatro células haplóides, das quais três degeneram e apenas uma é funcional, originando o megásporo.

Polinização e Desenvolvimento do Gametófito Feminino

Durante a polinização, os grãos de pólen são liberados nos estróbilos masculinos e transportados pelo vento, podendo cair na micrópila do óvulo. Esse tipo de polinização pelo vento é chamado de anemofilia. Após a polinização, o megásporo feminino se desenvolve no interior do óvulo, sofrendo mitose e originando o gametófito feminino, formado por poucas células. Na região próxima à micrópila, diferenciam-se dois ou mais arquegônios, e em cada um deles forma-se a oosfera, que é o gameta feminino.

Fecundação e Formação da Semente

O grão de pólen inicia sua germinação, com a célula do tubo dando origem ao tubo polínico, que cresce em direção aos arquegônios do gametófito feminino. A célula germinativa divide-se por mitose, formando duas células espermáticas (gametas masculinos). Uma dessas células fecunda a oosfera, gerando o zigoto 2n, enquanto a outra degenera. Geralmente, os arquegônios são fecundados por núcleos espermáticos de grãos de pólen diferentes. Todos os zigotos começam a se desenvolver, mas apenas um continua, dando origem ao embrião. O embrião 2n permanece no interior do gametófito feminino, que acumula reserva nutritiva, formando um tecido nutritivo haplóide. O tegumento do óvulo origina uma pele delgada ao redor do gametófito, e a escama ovulífera cresce, envolvendo o tegumento e o gametófito, endurecendo e formando a casca dura da semente.

Germinação e Importância das Gimnospermas

A semente permanece presa ao estróbilo até amadurecer, quando se desprende e cai no solo. Em condições adequadas, a semente inicia a germinação, e o embrião dá origem ao esporófito 2n, reiniciando o ciclo. As gimnospermas são importantes para a manutenção ecológica do planeta e para a economia, sendo utilizadas na indústria de papel, móveis de madeira, alimentos como o sagu, substâncias para perfumaria e vernizes. Algumas sementes, como o pinhão, são comestíveis. O vídeo encerra com um convite para se inscrever no canal e deixar sugestões de temas para futuros vídeos.

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