467 - TARIFAS Finalmente ATINGEM os EUA. E Agora?

467 - TARIFAS Finalmente ATINGEM os EUA. E Agora?

Breve Resumo

O vídeo discute os efeitos das tarifas americanas na economia dos EUA, contrastando a expectativa inflacionária inicial com a realidade deflacionária observada. Ele analisa os índices de preços ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI), mostrando que, apesar das tarifas, a inflação não aumentou como esperado, e até houve um superávit fiscal impulsionado pelas receitas tarifárias.

  • As tarifas, embora inflacionárias em produtos específicos, não causaram a inflação generalizada esperada.
  • O superávit fiscal de junho, impulsionado pelas tarifas, teve um efeito deflacionário ao retirar dinheiro de circulação.
  • A economia global já estava em desaceleração antes das tarifas, complicando a análise de seus efeitos inflacionários.

Introdução: Impacto das Tarifas na Economia Americana

O vídeo começa abordando a expectativa de que as tarifas impostas pelos Estados Unidos seriam inflacionárias, aumentando os preços dos produtos importados. No entanto, o autor aponta que o comportamento do consumidor e o arrefecimento da economia global têm um papel importante. Ele menciona que países como o Japão tiveram que adaptar os preços de seus carros exportados para os EUA, o que gera confusão sobre o real impacto inflacionário das tarifas.

Análise do Índice de Preços ao Produtor (PPI)

O autor discute o índice PPI, que mede os preços no atacado da indústria, especialmente de componentes de manufatura. O índice veio sem alteração, abaixo do esperado, indicando um arrefecimento. Ele explica que o PPI é composto por manufatura e serviços, sendo que os serviços têm um peso maior nos Estados Unidos devido à especialização do país nesse setor. A queda nos serviços compensou o efeito inflacionário das tarifas na manufatura, resultando em um PPI estável.

Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e a Percepção do Fed

O vídeo aborda o CPI, que mede os preços ao consumidor, e a narrativa do Fed de que as tarifas causariam inflação. No entanto, o autor apresenta o "true flation", um indicador que mostra uma inflação de 1,82%, com uma tendência de queda desde o início do ano. Isso contradiz a percepção do Fed e aumenta a pressão sobre Jerome Powell. O autor menciona que, segundo o Zero Hedge, o PPI teria sido negativo sem as tarifas, mas o efeito inflacionário foi neutralizado pela deflação nos serviços.

Superávit Fiscal Impulsionado pelas Tarifas

O autor destaca um dado surpreendente: pela primeira vez desde 2017, o orçamento dos Estados Unidos teve um superávit em junho, impulsionado por um crescimento de mais de 300% nas receitas das tarifas. Ele explica que esse superávit é deflacionário, pois o dinheiro é retirado de circulação e enviado para a conta do Tesouro (TGA). Isso cria um obstáculo adicional ao consumo em uma economia já em desaceleração.

Conclusão: Complexidade dos Efeitos das Tarifas

O vídeo conclui que os efeitos das tarifas são mais complexos do que se imagina. Apesar de causarem inflação em produtos específicos, elas não geraram uma inflação generalizada e até contribuíram para um superávit fiscal deflacionário. O autor ressalta que a inflação continua arrefecendo e que mesmo um corte nas taxas de juros pelo Fed não teria um grande impacto, já que os mercados estão em alta histórica. Ele finaliza dizendo que a situação é deflacionária até o momento, mas que os próximos capítulos serão interessantes.

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