Breve Resumo
Este vídeo explora o significado da fome de Jesus e a importância da comunhão, contrastando a proximidade física com a intimidade espiritual. Paulo Borges Jr. argumenta que a ceia não é um rito de presença, mas um testemunho de intimidade, visando um profundo conhecimento de Cristo.
- A verdadeira comunhão transcende a mera presença física.
- A ceia é um meio de conhecer a Cristo tão intimamente quanto os discípulos.
- Discernir o corpo de Cristo é essencial para a verdadeira proximidade espiritual.
Introdução [0:03]
Paulo Borges Jr. introduz uma série de reflexões sobre o tema "Ele Teve Fome", disponível em português, espanhol e inglês. O objetivo é explorar o significado da fome de Jesus após 40 dias no deserto e o que Ele quis dizer ao afirmar ter uma comida que os outros não conheciam. A discussão busca diferenciar a fome física da espiritual e a importância da mesa compartilhada na comunhão.
A Diferença Entre Estar Perto e Ser Próximo [3:43]
O primeiro capítulo aborda a distinção entre estar perto e ser próximo, enfatizando que a proximidade espiritual não se limita à presença física. A fé é essencial para se aproximar de Deus, que, sendo onipresente, está perto de todos, mas nem todos estão próximos Dele em espírito. A frustração de estar perto sem uma relação íntima é comparada à condição de Satanás, que não pode se afastar de Deus, mas não tem um relacionamento com Ele. A verdadeira proximidade, portanto, envolve um conhecimento profundo e íntimo, como na relação entre marido e esposa.
A Ceia como Expressão de Intimidade [6:04]
A ceia, segundo Paulo, não é apenas um evento óbvio ou uma solução imediata, mas um convite à intimidade com Cristo. Os elementos da ceia, como o corpo e o sangue de Cristo, são oferecidos em memória Dele, num contexto de profunda relação, comparável à intimidade conjugal. Jesus lava os pés dos discípulos, um gesto de humildade e proximidade, contrastando com a reação dos fariseus à mulher que unge os pés de Jesus. A proximidade verdadeira é o conhecimento, não apenas o contato físico.
A Mulher Hemorrágica e o Discernimento na Comunhão [8:02]
A história da mulher hemorrágica, que toca as vestes de Jesus em meio à multidão, ilustra a diferença entre estar perto e ter uma relação íntima. Judas participou da ceia fisicamente, mas não comungou do espírito da ceia. Paulo enfatiza que a ceia não é um rito de presença, mas uma pedagogia de intimidade, um testemunho de conhecimento e identidade. Através da ceia, é possível conhecer a Cristo tão intimamente quanto os discípulos, mesmo sem estar fisicamente presente.
A Ceia como Consciência de Intimidade [10:14]
A ceia introduz uma consciência de intimidade, permitindo comungar do mesmo espírito e conhecer a Cristo como se estivéssemos presentes. Paulo reitera que a ceia não é um evento de exclusividade, mas uma oportunidade de conhecer tanto quanto se é conhecido, participando da natureza e virtude de Cristo. Aquele que não discerne o corpo compartilhado pode estar perto, mas não é verdadeiramente próximo. A ceia garante a convicção de ser parte do corpo de Cristo, e não apenas a sensação de estar presente.